Edited by Louis Standish
Tanto o Palácio do Planalto como o Itamaraty torcem visivelmente para a vitória do candidato Barack Obama nas eleições americanas. O Brasil prefere o democrata devido ao multilateralismo e também por causa da simbologia de ter um negro como presidente da maior democracia do planeta.
As informações são de Eliane Cantanhêde, colunista da Folha e da Folha Online, que diz que a “onda” Obama chegou ao Brasil.
“O próprio presidente Lula rasgou a fantasia. Disse que Obama seria nos Estados Unidos mais ou menos como Chávez foi na Venezuela, como ele próprio Lula, o metalúrgico, no Brasil, o índio Evo Morales na Bolívia, e o bispo Lugo no Paraguai. Ou seja, uma grande novidade. Um fator extraordinário”, analisa a jornalista.
Cantanhêde, porém, afirma que o grande temor é que um democrata na Casa Branca e a maioria democrata no Congresso americano transformem os Estados Unidos, principalmente em meio a essa crise, em um país excessivamente protecionista.
Segundo a colunista, apesar da preferência por Obama, o Brasil gosta da proposta mais aberta de John McCain sobre o etanol. “Que o povo americano vote bem e que saia o melhor não só para os Estados Unidos, mas para o mundo. Um mundo que está em crise”, comenta.
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