O governo Obama está colocando muito dinheiro na GM – mais US$ 50 bilhões no último aporte – no que caracteriza uma clara política nacionalista. O objetivo é salvar uma empresa americana da gema, cuja destruição feriria mais o orgulho do que a economia.
Mesmo porque o presidente Obama está ajudando a GM, mas não está aliviando o ajuste, dito doloroso. E põe doloroso nisso.
Um único dado: a nova GM planeja chegar a 2011 com 38 mil trabalhadores nos EUA. Sabem quantos são hoje? 243 mil!
Sabem quanto em 2002? 338 mil. Ou seja, a empresa saneada, com ajuda do governo, vai ficar com pouco mais de um décimo dos trabalhadores que tinha no início deste século.
O que nos leva à observação: sem ajuda do governo, pelas forças do mercado, poderia acontecer coisa parecida. As partes boas da GM seriam absorvidas/compradas por outras companhias, o ruim seria fechado, como será.
Só que o processo seria muito mais doloroso para o orgulho nacional. Já imaginaram as fotos e vídeos com a marca GM sendo retirada do alto dos prédios? (Como aliás aconteceu com a PanAm, décadas atrás).
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