Occupy Wall Street! Protests in the U.S. and around the World

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A cidade de Nova York está tomada por um clima de tensão desde a divulgação de um movimento – de início, somente em escala nacional; e que se alastrou também pela Europa, do inglês – Occupy Wall Street. O qual milhares de pessoas de todos os cantos dos EUA; insatisfeitas com as medidas econômicas do país para superar a crise econômica mundial, aderiram ao movimento, que vem gerando protestos e conflitos por toda parte do país.

O Occupy Wall Street é um movimento, formado em grande parte por jovens americanos, os quais seus ideais ainda não são completamente conhecidos pelos sociólogos. Obviamente a insatisfação econômica, assim como uma posição contra a estrutura básica do capitalismo, rege o manifesto. Entretanto não se deve confundir com uma ação extremista no sentido oposto ao sistema vigente, mas respostas violentas das autoridades contra os grupos de manifestantes, vêm se intensificando e adquirindo um caráter de intolerância.

Essa semana foi marcada por protestos principalmente em Nova York, onde os americanos de diversos lugares do país viajaram para a cidade base dos protestos, a fim de participarem da manifestação. A ocupação de uma praça privada em Manhattan já dura quase um mês e se tornou o símbolo do movimento. Milhares de pessoas estão acampadas em Zuccotti Park, onde protestam e debatem os assuntos relacionados ao governo – que segundo eles, é corrupto e injusto.

Um fator crucial para o “sucesso” das ações, em relação à organização dos eventos, assim como o crescente número de membros aderidos ao protesto, é a divulgação por meio das redes sociais. Principalmente pelo facebook,, o qual tem se tornado uma poderosa arma na mão da massa. As grandes manifestações da modernidade, como os rebeldes da Líbia e as manifestações no Egito, no começo do ano, têm em comum, o uso de redes sociais para divulgação dos ideais e convocar adeptos ao movimento.

A mídia também é algo que contribuiu muito para esse tipo de atos de insatisfação. Estimulados pelos protestos nos EUA, assim como sua repercussão mundial; seguindo os mesmos princípios de Occupy Wall Street, atos de protestos se alastram por outros países, com a mesma motivação – a insatisfação com a situação econômica mundial.

Este sábado (15), no momento em que escrevo este artigo, penso sobre o quanto o poder do povo está consolidado em suas mãos, mais do que nunca. Por conta da enorme repercussão mundial através dos inúmeros veículos de mídia inerentes ao século XXI, a possibilidade de contado e a aproximação entre as nações – muito por conta do processo da globalização, permite ao povo, ainda mais condições para se organizarem a favor de uma causa, favorecendo a formação de democracia universal para o benefício de maioria.

Com base nisso, podemos analisar o quanto as novas ferramentas de comunicação e mídia nos permitem expressar em larga escala, rompendo barreiras entre as nações e atingindo patamares antes inalcançáveis; dessa forma os atos de protesto da modernidade adquirem mais força e o clássico slogan “Power to the people” nunca teve tamanha significância.

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