Financing is always a hot issue during electoral campaigns, but the victories by former Pennsylvania Senator and Republican, Rick Santorum, in Minnesota, Missouri and Colorado, and the announcement of Barack Obama's re-election campaign — which he launched this morning, with an appeal to his supporters and financiers to contribute to the Super PAC Priorities USA — invite comment.
Obama, who publicly criticized the Supreme Court decision that opened the door to "super-funding" of the super PAC, and promised not to take recourse to those means, made an (expected) about-face, justifying his decision with the Republican competition and opening a flank to ferocious criticism from the Republicans.
It is not exactly the same argument that Obama used in 2008, when he was the first candidate to go without public financing in order to be able to use the enormous fortune his campaign had amassed. But the political calculation is similar: Without using all available money and collecting even more, his campaign will cease to be competitive.
[However, the president's campaign has returned a check for $200,000 dollars from the family of a Mexican gaming magnate on the run from American justice.]
Santorum's situation, and the heaviest defeat of Romney so far, make the discussion more interesting because it runs contrary to the stereotypical and generally uncontested idea that campaign success is linked with financial capacity. The difference between the money spent by Mitt Romney and Rick Santorum in their campaigns in Missouri, Minnesota and Colorado was 40 to 1. And there's nothing like a victory (or three) to refill the coffers.
O dinheiro na política
A questão do financiamento está sempre na ordem do dia durante as campanhas eleitorais, mas as vitórias do ex-senador republicano da Pensilvânia Rick Santorum no Minnesota, Missouri e Colorado e o anúncio da campanha de reeleição do Presidente Barack Obama, que na véspera lançou um apelo aos seus apoiantes e financiadores para contribuir para o Super-PAC Priorities USA convidam à reflexão.
Obama, que criticou publicamente a decisão do Supremo que abriu a porta ao “super-financiamento” dos Super-PAC, e prometeu não recorrer a esse expediente, fez um (esperado) volte-face, justificando a sua decisão com a concorrência dos republicanos e abrindo o flanco à crítica feroz dos republicanos.
Não é exactamente o mesmo argumento que Obama usou em 2008, quando foi o primeiro candidato a prescindir do financiamento público para poder usar a enorme fortuna que a sua campanha tinha entretanto arrecadado. Mas o cálculo político é semelhante: sem usar todo o dinheiro disponível, e recolher ainda mais, a sua campanha deixaria de ser competitiva.
[Entretanto, a campanha do Presidente devolveu um cheque de 200 mil dólares passado por familiares de um magnata do jogo mexicano que anda fugido à justiça norte-americana.]
O caso de Santorum torna a discussão mais interessante – e a derrota de Romney mais pesada – porque vem contra a ideia feita e geralmente incontestada de que o sucesso de uma campanha está ligado à sua capacidade financeira. A diferença entre o dinheiro gasto por Mitt Romney e Rick Santorum nas campanhas do Missouri, Minnesota e Colorado foi de 40 para 1. E nada como uma vitória (ou três) para rechear os cofres.
This post appeared on the front page as a direct link to the original article with the above link
.
In an election that is shaping up to be a fierce contest, 1% or 2% of the vote in the most critical battleground states can make all the difference between winning and losing[.]