In spite of the warnings made by ecological organizations over possible damage to the environment that their exploration could cause, the United States embarked on the mass production of oil and shale gas to satisfy its energy needs and reduce in this way its dependency on imports to support its own market.
Like the "gold fever" of the 19th century, the rush after oil and shale gas intensified in a particular way in the last four years. More than 60 private North-American companies invested in technology and projects for the exploration of identified reserves, not concerning themselves with environmental risks, and not taking the high costs the processes of production require much into account.
In fact, experts consider the production of shale oil to be a very costly process, which also requires much energy. It is a lot cheaper to extract oil by the conventional process in the Middle East and the cost of production is one of the factors in discussions in the United States, but not sufficient reason to lead businesses engaged in [the process] to desist.
With respect to the preservation of the environment, the process used to extract oil from shale has sustained a series of controversies from environmental movements in various countries: France, Bulgaria, Ireland, Northern Ireland and certain states in America have succeeded in banning by law the use of the method.
The production of gas and petroleum from shale is made using a method called hydraulic fracturing or fracking, which consists of injecting water with various chemical products under high pressure at more than 1000 meters deep. This method raises the bituminous shale, a thin sedimentary rock, and transforms it into organic liquid chemical compost from which the hydrocarbons can be obtained.
After four years of intense activity, the result as announced by the Bank of America in July, was that the United States had outpaced Saudi Arabia and Russia to become the largest world producer of oil, with a daily figure of 11 thousand barrels a day in the first trimester of this year. The price of oil on the oil market had already started to decline in June, descending from $115 to the range of $85 per barrel, a drop of $30 per barrel in less than two months.
Inevitably, various countries that depend on the exportation of oil had to revise and lower their state budget because their accounts had less revenue to pay for planned expenses, and the new reality introduced unforeseen budget deficits.
Countries strongly dependent on revenues from the exportation of oil and gas have had to make adjustments to meet the new challenges, represented on one side by the beginning of mass production of shale gas in the United States and, as a consequence of this, an increase of the product supply on the market and a drop in the demand. This projected situation for the oil market makes for an uncertain future, which has led the Angolan government to intensify, as it has been doing for some time now, the bet on diversification of the economy.
As the largest exporter of oil in the world and most influential member of the Organization of Petroleum Exporting Countries (OPEC), Saudi Arabia, with a monetary reserve estimated at $700 million, is seen as being in the most comfortable position in relation to the others. However, it is not this, clearly, which is in question. The big question — which OPEC is following with attention — is in knowing henceforth how the market will behave. In other words, the experts are particularly focused on the new North-American industry of oil and shale gas, and are watching to see up to what point, facing the high costs of the process — an activity involving a formula using more than 600 chemical components — the project has guaranteed sustainability. One can estimate that a barrel of shale oil would cost between $60 and 80 (equilibrium price) in the United States, against $20 for the production of oil in Iraq, for example.
It is too early to say the “shale revolution” has already avenged. Skeptics can see a series of disadvantages when looking at the production of oil and shale gas, among which are the elevated costs it requires. The more optimistic [people] point to the long-term return on investment. But still, it would be really long term.
O petróleo de xisto e os preços
Filomeno Manaças | 2 de Novembro, 2014
Apesar das advertências feitas pelas organizações ecologistas sobre os possíveis danos ao ambiente que a sua exploração pode causar, os Estados Unidos lançaram-se na produção em massa de petróleo e gás de xisto para satisfazer as suas necessidades energéticas e, desse modo, reduzirem a dependência das importações para abastecer o seu próprio mercado.
Tal qual a “febre do ouro” no século XIX, a corrida ao petróleo e gás de xisto intensificou-se de modo particular nos últimos quatro anos. Mais de 60 companhias privadas norte-americanas investiram em tecnologia e projectos para a exploração das reservas identificadas, não se importando com os riscos ambientais e não levando muito em conta os elevados custos que o processo de produção requer. Com efeito, especialistas consideram que a produção de petróleo de xisto é um processo muito dispendioso e que exige também muita energia. Fica muito mais barata a extracção de petróleo pelo processo convencional no Médio Oriente e este (custo de produção) é um dos factores em discussão nos Estados Unidos, mas não o motivo suficiente para levar as empresas engajadas a desistirem. No que a preservação do ambiente diz respeito, o processo empregue para a extracção de petróleo de xisto suscitou em vários países, ao ponto de movimentos ecologistas em França, Bulgária, Irlanda, Irlanda do Norte (e alguns estados norte-americanos) terem conseguido a proibição por lei do uso do método. A produção de gás e petróleo de xisto é feita através do método designado fracturação hidráulica, ou fracking, que consiste em injectar sob alta pressão, num poço com mais de mil metros de profundidade, água misturada com vários produtos químicos. Este processo leva o xisto betuminoso, uma rocha sedimentar de textura fina, a transformar-se num composto químico orgânico líquido, a partir do qual podem ser obtidos hidrocarbonetos. Em quatro anos de intensa actividade o resultado foi o anúncio feito pelo “Bank of America”, em Julho, de que os Estados Unidos tinham ultrapassado a Arábia Saudita e a Rússia para se tornarem no maior produtor mundial de petróleo, com uma cifra diária de 11 milhões de barris no primeiro trimestre deste ano. Os preços do petróleo no mercado petrolífero já tinham começado a depreciar-se em Junho, descendo dos 115 dólares para a faixa dos 85 dólares por barril, ou seja, uma quebra de 30 dólares por barril em pouco menos de dois meses. Como não podia deixar de ser, em função disso vários países exportadores tiveram de rever em baixa o seu Orçamento Geral do Estado, pois passaram a contar com menos receitas para fazer face às despesas programadas, uma vez que, para muitos, essa nova realidade introduziu um défice orçamental não previsto. Países fortemente dependentes das receitas de exportação de petróleo e gás tiveram de proceder a ajustamentos para fazer face aos novos desafios, representado por um lado pelo início de produção em massa de petróleo e gás de xisto nos Estados Unidos e, como consequência disso, um aumento da oferta do produto no mercado e uma quebra na procura. Essa situação projecta para o mercado petrolífero um futuro de incertezas, o que levou o Executivo angolano a intensificar, de há um tempo a esta parte, a aposta na diversificação da economia. Maior exportador de petróleo no mundo e membro mais influente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), a Arábia Saudita, com uma reserva monetária estimada em 700 mil milhões de dólares, é vista como estando numa posição mais cómoda em relação aos demais. Mas não é isso, como é óbvio, que está em causa. A grande questão, e é isso que a OPEP segue com atenção, está em saber como vai, doravante, o mercado comportar-se. Ou seja, os especialistas estão particularmente focados na novel indústria de petróleo e gás de xisto norte-americana e acompanham para ver até que ponto, face aos gastos altamente dispendiosos do processo - a actividade envolve uma fórmula contendo mais de 600 componentes químicos -, o projecto tem sustentabilidade garantida. Estima-se que o barril de petróleo de xisto esteja a custar entre 60 a 80 dólares (preço de equilíbrio) nos Estados Unidos, contra 20 dólares para a produção de um barril de petróleo no Iraque, por exemplo. Ainda é cedo para dizer se “a revolução do xisto” já vingou. Ao cepticismo com que é encarada a produção de petróleo e gás de xisto, face a uma série de desvantagens, entre as quais avulta o elevado custo que comporta, os mais optimistas apontam o retorno a longo prazo dos investimentos. Mas a muito longo prazo mesmo.j
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These costly U.S. attacks failed to achieve their goals, but were conducted in order to inflict a blow against Yemen, for daring to challenge the Israelis.
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