Starting next Monday, people from South America who have entered the United States illegally will be sent back to Mexico. The Biden administration is using laws previously imposed by Donald Trump.
Contrary to what most analysts assumed, Joe Biden is following the same agenda as the previous administration led by Republican President Donald Trump. That has been the case concerning relations with China and the acceptance of the so-called Abraham Accords. And now it’s Mexico's turn.
After reaching an agreement with the Mexican government, the United States will begin to return people from Latin America seeking asylum in the U.S. to Mexico on Dec. 6, where they will be forced to wait while their cases are evaluated.
Biden is preserving Trump's 'Remain in Mexico' policy and will expose thousands of people to the difficult conditions in the violent border towns, where immigrants are a target of organized criminal gangs who specialize in rape, robbery, extortion and kidnapping.
The U.S. government has pledged to improve the system to allow for legal representation of asylum seekers and address their claims within six months from the time applicants return to Mexico. The Mexican government says that U.S. authorities have heeded concerns about funding shelters, protecting the most vulnerable groups and providing access to medical tests and vaccines against COVID-19.
It should be recalled that Biden campaigned on the need to provide a friendlier U.S. immigration policy. However, since he’s been in office, he has effectively retained Title 42, a provision that is part of the U.S. public health and welfare laws (specifically, Section 265 of Title 42), which the Trump administration invoked to close the Mexican border.
The American Immigration Council reported that "the Biden administration has continued using this provision, and over 1.2 million expulsions have been carried out since the pandemic began" through mid-October.
"Despite the Centers for Disease Control and Prevention’s claim that this order was necessary to protect the United States from a public health perspective, reporting has shown that the origin of this policy came from the U.S. Department of Homeland Security and the Trump White House," the immigration council said.
In August, a federal judge ordered the U.S. to resume the Remain in Mexico program – a decision the Biden administration is appealing. However, critics of measures taken by the previous administration claim that the new president could have ended the impact of Title 42 simply by ordering authorities to stop applying it.
EUA: Biden usa expediente de Trump para tratar imigrantes retidos no México
Os sul-americanos que estraram nos Estados Unidos de forma ilegal vão ser recambiados para o México a partir da próxima segunda-feira. A administração Biden está a usar as leis impostas pela administração anterior, liderada por Donald Trump.
Ao contrário do que supunha a maioria dos analistas, a administração democrata liderada por Joe Biden está a usar muito do manancial que herdou da administração anterior, liderada pelo republicano Donald Trump. Tem sido assim no que tem a ver com as relações com a China, sucedeu o mesmo com a aceitação das virtudes dos chamados Acordos de Abraão e é agora a vez do México.
Depois de chegar a um acordo com o governo mexicano, os Estados Unidos começarão em 6 de dezembro, a próxima segunda-feira, a devolver os requerentes de asilo de países latino-americanos ao México, onde serão obrigados a esperar enquanto os seus casos são avaliados.
A ação do governo Biden faz regressar a política de ‘Permanecer no México’ de Donald Trump e sujeitará milhares de pessoas a uma vulnerabilidade difícil nas violentas cidades de fronteira, onde os imigrantes são alvo de grupos do crime organizado especialistas em estupro, roubo, extorsão e sequestro.
O governo dos Estados Unidos prometeu melhorar o sistema para permitir a representação legal dos requerentes de asilo e concluir as suas reivindicações em seis meses contados a partir do regresso de um requerente ao México. Por outro lado, diz o governo mexicano, as autoridades norte-americanas atenderam às suas preocupações com o financiamento de abrigos, proteção para grupos mais vulneráveis e acesso a exames médicos e vacinas contra a Covid-19.
É de recordar que Joe Biden fez campanha para dar um aspeto mais amigável à política de imigração dos Estados Unidos, mas, já no cargo, manteve o chamado título 42 em vigor – uma disposição da lei de Saúde dos Estados Unidos (seção 265 do título 42), que a anterior administração de Trump invocou para fechar a fronteira com o México.
Segundo informa o American Immigration Council, “a administração Biden continuou a usar esta disposição, e mais de 1,2 milhão de expulsões foram realizadas desde o início da pandemia” até meados de outubro passado.
“Apesar de os centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) alegarem que essa ordem era necessária para proteger os Estados Unidos numa perspetiva de saúde pública, um relatório independe mostrou que a origem desta política veio do Departamento de Segurança Interna dos Estados (DHS) e da Casa Branca quando ocupada por Donald Trump”, diz ainda o conselho de imigração.
Em agosto, um juiz federal ordenou que o governo dos Estados Unidos fizesse reviver o programa Permanecer no México – uma decisão de que a administração Biden está a apelar, mas o certo é que, dizem os críticos das medidas da anterior administração, o novo presidente já podia ter terminado com o impacto do Título 42, simplesmente mandando que deixe de ser cumprido.
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