At 80 years old, Joe Biden is the oldest president in U.S. history, something which, according to a number of polls, has most Democrats skeptical of his chances of being reelected in November of next year.
One of the most recent polls, commissioned by NBC, reveals that only 38% of voters in his party are in favor of his running for reelection. That internal support is well below that registered for Bill Clinton (50%), Barack Obama (76%), and Donald Trump (73%) on the eve of their announcements to run for reelection.
The greatest resistance is from the young. A report last month by Harvard University’s Kennedy School of Politics showed that about 30% of voters between the ages of 18 and 29 praise Biden’s performance. This kind of data adds fuel to the debate about "ageism," or the prejudices about age.
“The road ahead will be difficult, but not impossible,” Lawrence Douglas, professor of political science at Amherst University, said in a conversation with this newspaper. “The big question is whether he will be able to convince an electorate that has never been enthusiastic about his presidency that he is a better option than the Republican Party’s future choice. If it is Donald Trump, I think the obvious contrast will benefit him.”*
The announcement of Biden’s candidacy allows us to anticipate a contest with his predecessor, Trump, who confirmed in November that he would be seeking the nomination. The New York magnate will face a primary process that is exhausting by nature, although the advantage over his conservative rivals continues to expand, according to the same opinion polls.
William Howard Taft was the last president to run against a former head of state, in his case Theodore Roosevelt. At that time, in 1912, Roosevelt ran as a third-party candidate, something which paved the way for an eventual victory by Democratic Party candidate Woodrow Wilson. “It isn’t clear that Trump is considering that kind of candidacy, in the event that he doesn’t prevail in the primaries or feels he doesn’t have the party’s support on the judicial front,”* Douglas said, alluding to the various pending judicial cases.
In a press release, Ronna McDaniel, head of the Republican National Committee, refused to discuss that possibility, known as the “Roosevelt formula.” Instead, she chose to focus on Biden, criticizing him as a “lousy leader” who is “disconnected from reality.” This newspaper asked his army of aides if they had any comments on her remarks, but they did not respond. The press release focused exclusively on Biden, whom McDaniel insisted has squandered his powers. “Look at inflation, the crime rate, and opioid trafficking,”* she said.
’A Score to Settle’
Biden, however, will have the advantage of being the incumbent candidate. “The problem is that there is no perfect parallel for this moment, and for what Biden hopes to achieve,” Douglas warned. “In this case, it might not be enough. In the past we have had cases that showed just that.”*
When George W. Bush launched his reelection campaign, America oozed confidence with regard to its war on global terrorism. The challenges of the war in Iraq, however, were beginning to emerge. The result was that, in spite of popularity ratings hovering around 80% after the Sept. 11 attacks, Bush barely won with 50.4% versus 48.7% for his opponent, John Kerry. Just four years ago, Trump was the most recent White House tenant to realize that incumbency does not guarantee victory.
Trump, however, likes to challenge existing norms, something that endears him to his legion of fans. For that reason, analysts consulted for this piece are of the opinion that a contest with Biden is quite likely.
“In his situation, many would just move on to the next chapter, but Trump feels he has a score to settle,” Joel Aberbach, political science professor at the University of California, pointed out. “A new contest between the two is a heavy burden for the majority of voters, as numerous studies have shown. Americans reject both. One thing is certain: All you need to do is walk down the street to understand that Trump’s negative ratings are higher than Biden’s. In many cases, Trump generates a sense of repugnance, while Biden generates a lack of enthusiasm.”*
Another feature that might ease Biden’s path to the presidential contest in 2024 is the absence of internal opposition. In contrast to Jimmy Carter, for example, who faced a challenge from Sen. Edward Kennedy at the end of the 1970s, the current Democratic leader has the core leadership of the party on his side.
Polls indicate yet another factor that has his camp excited. When asked about his policies, as opposed to his personality, more than two-thirds of those polled, including Republicans, support his decisions.
“He has proven himself to be a pragmatic leader, with enormous empathy. I hope that he holds the course, and doesn’t veer toward the center, as Bill Clinton did in 1996,” Aberbach observed. When questioned by this newspaper on whether that might be a good option, given that Clinton won reelection, Aberbach replied, “Perhaps. But America today is a very different country, even demographically. A plan like that might work in a divided country, but I doubt it will excite the party’s base and lead to the necessary mobilization of the electorate. An aversion to Trump alone will not guarantee victory.”*
*Editor’s Note: These quotes, though accurately translated, could not be independently verified.
os 80 anos, Joe Biden é o presidente mais velho na História dos Estados Unidos, algo que, segundo diversas sondagens, deixa a maioria dos democratas céticos quando à possibilidade de uma reeleição em novembro do próximo ano.
Uma das mais recentes, encomendada pela NBC, revela que apenas 38% dos eleitores do seu Partido concorda com uma nova corrida à Casa Branca. Tal apoio interno fica aquém do registado por Bill Clinton (50%), Barack Obama (76%) e Donald Trump (73%) em vésperas de anunciarem a recandidatura.
Os mais novos são os que mais resistem. Uma investigação da Kennedy School of Politics, na Universidade de Harvard, revelou, no mês passado, que cerca de 30% do eleitorado com idades compreendidas entre os 18 e os 29 anos louva o trabalho de Biden. Os dados acrescentaram combustível ao debate sobre “ageism”, ou seja, os preconceitos em relação à idade.
“A caminhada será dura, mas não impossível de enfrentar”, diz ao Expresso Lawrence Douglas, professor de Ciência Política, na Universidade de Amherst, estado de Massachusetts. “A grande questão é saber se Biden convencerá um eleitorado, que nunca se entusiasmou com a sua presidência, de que ele é melhor opção do que a futura escolha do Partido Republicano. Se for Trump, julgo que o contraste evidente beneficia-o”.
O anúncio da recandidatura de Biden deixa antever novo duelo com o seu antecessor, Donald Trump, que, em novembro, confirmou que procurará novo mandato. O magnata nova-iorquino enfrentará um processo de primárias desgastante por natureza, embora a vantagem sobre os rivais conservadores continue a aumentar, segundo aqueles mesmos estudos de opinião.
William Howard Taft foi o último presidente a concorrer contra um antigo chefe de Estado, no caso Theodore Roosevelt. Nessa altura, em 1912, Roosevelt concorreu como líder de um terceiro partido, algo que abriu caminho para a vitória do democrata Woodrow Wilson. “Não é claro que Trump equacione uma candidatura do género, caso não vença as primárias ou sinta que não tem apoio do Partido na frente judicial (alusão aos vários casos pendentes na Justiça)”, indica Douglas.
Num comunicado enviado à imprensa, Ronda McDaniel, presidente do Comité Nacional Republicano, órgão máximo do Partido, recusou abordar essa possibilidade, conhecida como a “fórmula Roosevelt”. Ao invés, preferiu criticar Biden, um “péssimo líder”, alguém “desconectado da realidade”. O Expresso perguntou ao seu batalhão de assessores o que dizer de Trump sobre esse preciso ponto, mas não obteve resposta. As atenções centravam-se, exclusivamente, em Biden, alguém que “desbaratou o poder”, insistiu McDaniel. “Olhe-se para a inflação, para a criminalidade e para o tráfico de opiáceos”.
“CONTAS A AJUSTAR”
Joe Biden terá, no entanto, a vantagem de ser o candidato incumbente. “O problema é que não existe um paralelismo perfeito para este momento e para o que Biden pretende conquistar”, alerta Douglas. “Neste caso, poderá não chegar. No passado, tivemos momentos que provam isso mesmo”.
Quando George W. Bush lançou a recandidatura, a América esbanjava confiança quanto ao andamento da guerra global contra o terrorismo. Contudo, as dificuldades sentidas na Guerra do Iraque começavam a surgir.
Resultado disso mesmo, apesar de uma taxa de popularidade na casa dos 80% após os atentados de 11 de setembro de 2001, Bush venceu à tangente, com 50,4% dos votos, contra 48,7% do rival, o democrata John Kerry. Há quatro anos, Donald Trump foi o último inquilino principal da Casa Branca a perceber que a incumbência não garante a vitória.
Trump, porém, gosta de contrariar as normas vigentes, algo que embevece os seus fãs. Por essa razão, os analistas ouvidos para este trabalho consideram que um duelo com Biden é bastante provável.
“No seu caso, muitos partiriam para outra, mas Trump sente que ainda tem contas a ajustar”, lembra ao Expresso Joel Aberbach, professor de Ciência Política na Universidade da Califórnia. “Um novo duelo é um fardo para a maioria do eleitorado, como provam sucessivos estudos. Os americanos rejeitam ambos. Uma coisa é certa: basta andar na rua para perceber que a impopularidade de Trump é bastante superior à de Biden. Em muitos casos, Trump gera repugnância, enquanto Biden gera falta de entusiasmo”.
Outro aspeto que pode atenuar as dificuldades de Biden na tal caminhada em direção às presidenciais de 2024 será a ausência de oposição interna.
Ao contrário de Jimmy Carter, por exemplo, que foi desafiado pelo senador Edward Kennedy, no final da década de 70, o líder democrata consolidou o núcleo duro do partido à sua volta.
As sondagens indicam outro facto que entusiasma a equipa de Biden. Quando questionados sobre as políticas do líder americano e não sobre a sua personalidade, mais de dois terços da população, republicanos incluídos, apreciam as suas decisões.
“Ele revelou-se um político pragmático e com enorme empatia. Espero que ele mantenha o rumo e não siga em direção ao centro, tentando imitar a estratégia de Bill Clinton em 1996”, observa Aberbach. O Expresso questiona este perito sobre se tal não será uma boa opção, tendo em conta que Clinton conquistou um segundo mandato. “Talvez… Todavia, a América é hoje um país muito diferente, até do ponto de vista demográfico. Um plano desse tipo poderá fazer sentido num país dividido, mas duvido que entusiasme a base do Partido e promova uma necessária mobilização do eleitorado. Só a alergia a Trump pode não chegar para garantir uma vitória”.
This post appeared on the front page as a direct link to the original article with the above link
.
These costly U.S. attacks failed to achieve their goals, but were conducted in order to inflict a blow against Yemen, for daring to challenge the Israelis.