A preliminary injunction sought by Republicans shows the appetite of the fascist wolf in a libertarian sheep's clothing.
A U.S. federal judge issued an exceptionally broad injunction that prohibits Joe Biden’s administration from communicating with social networking companies to dispute content in the United States.
The ruling came in response to a lawsuit brought by attorneys general from the Republican states of Louisiana and Missouri that accuses the government of censorship and violating the First Amendment, which guarantees free speech, by asking businesses such as Twitter, YouTube and Meta to monitor or remove posts.
Judge Terry Doughty of Louisiana, who wrote the decision and was nominated by former President Donald Trump, paid tribute to the elite past tradition of his state, known for some of the worst health statistics in the country. The freedom of expression that the judge advocated includes disseminating lies about vaccines and other viral campaigns of disinformation.
During the most intense period of the COVID-19 pandemic, Louisiana health authorities found themselves powerless against the spreading of fake news about vaccines on social media, which helped fill up emergency rooms and caused incalculable premature deaths in the state that ranks 43rd in the U.S. life expectancy index.
At this point, the ruling is preliminary, and it is possible that the government will appeal. That said, the preliminary injunction is extraordinary for its detailed restrictions on communications from governmental agencies and its validation of conspiracy theories, with potential repercussions on public health, the integrity of the 2024 election and on innumerable other aspects of American life that have migrated to social media platforms, such as natural disaster alerts.
It is no longer possible to take seriously the hysterical rattle that conservatives have shaken in defense of free speech over recent decades. Judge Doughty’s injunction, in the midst of the Independence Day holiday, exposes the hypocrisy of American “exceptionalism.”
The conservative agenda has been reduced to keep a minority in control of the majority. Thus, rational argument is the first casualty of the militancy, now a tail wagging the increasingly large Saint Bernard dog, that is the American population.
The party that removes books from libraries, prohibits the subject of race relations history in school curricula and claims the right to decide what adult women do with their own bodies wants to convince us that monitoring false rumors in elections, silencing federal health agencies [from speaking out] about the dangers of a pandemic and trying to prevent deaths from ignorance fueled by private enterprise, are forms of individual liberty.
Given the orgy of disinformation and extremist propaganda that Elon Musk promotes over Twitter and the verified role of Mark Zuckerberg’s Facebook in derailing the 2016 election, the idea that federal agencies cannot even send an email to the billionaire titans of the apocalypse, asking for moderation and protection of life, illustrates the appetite of the fascist wolf in a libertarian sheep’s clothing.
*Editor's note: The original version of this article in Portuguese is available through a paid subscription.
Lúcia Guimarães
Decisão contra governo Biden libera desinformação perigosa nas redes sociais
Premissa que guia liminar puxada por republicanos mostra o apetite do lobo fascista na pele da ovelha libertária
5.jul.2023 às 18h00
Um juiz federal americano emitiu uma excepcionalmente vasta liminar que proíbe o governo de Joe Biden de se comunicar com empresas de rede social para questionar conteúdo nos Estados Unidos.
A decisão é uma resposta à ação judicial movida por procuradores estaduais republicanos de Missouri e Louisiana que acusaram o governo de censura e violação da Primeira Emenda da Constituição —que garante a liberdade de expressão— ao pedir a empresas como Twitter, YouTube e Meta para monitorar ou remover postagens.
O juiz Terry Doughty, da Louisiana, autor da decisão e nomeado pelo ex-presidente Donald Trump, honrou a tradição passadista da elite de seu estado, conhecido por algumas das piores estatísticas de saúde do país. A liberdade de expressão que o magistrado defende inclui espalhar mentiras sobre vacinas e outras campanhas virais de desinformação.
Durante o mais intenso período da pandemia de Covid, autoridades sanitárias da Louisiana se revelavam impotentes diante da disseminação de notícias falsas sobre vacinas nas redes sociais, o que ajudou a lotar salas de emergência e provocou incontáveis mortes prematuras no estado que está em 43º lugar no índice de expectativa de vida nos EUA.
No momento, a decisão é liminar, e é possível que o governo tente apelar. Ainda assim, é extraordinária pelos detalhes da restrição a comunicações de agências do governo e por validar teorias conspiratórias, com repercussão potencial na saúde pública, na integridade das eleições de 2024 e em inúmeros outros aspectos da vida americana que migraram para as plataformas sociais, como alertas sobre desastres naturais,
Não é mais possível levar a sério o chocalho da defesa da liberdade de expressão sacudido histericamente por conservadores nas últimas décadas. A liminar do juiz Doughty, em pleno feriado da Independência do 4 de Julho, expõe a hipocrisia do "excepcionalismo" americano.

A agenda conservadora foi reduzida para manter uma minoria no controle da maioria. Assim, a racionalidade de argumentos é a primeira vítima da militância, hoje um rabo sacudindo o cada vez maior cão são bernardo que é a população americana.
O partido que retira livros de bibliotecas, proíbe currículos de história de relações raciais e reclama o direito de decidir o que mulheres adultas fazem com seus corpos quer nos convencer de que monitorar rumores falsos em eleições, calar agências federais de saúde sobre os perigos de uma pandemia e tentar prevenir mortes por ignorância abastecida por empresas privadas são formas de liberdade individual.
Considerando a orgia de desinformação e propaganda extremista promovida por Elon Musk no Twitter e o comprovado papel do Facebook de Mark Zuckerberg em avacalhar a eleição de 2016, a ideia de que agências federais não podem nem sequer mandar um e-mail para os bilionários titãs do apocalipse, pedindo moderação e proteção à vida, ilustra o apetite do lobo fascista na pele da ovelha libertária.
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These costly U.S. attacks failed to achieve their goals, but were conducted in order to inflict a blow against Yemen, for daring to challenge the Israelis.