About Xinjiang, the United States and Its Factory of Lies

Published in Brasil de Fato
(Brazil) on 5 July 2021
by Elias Jabbour (link to originallink to original)
Translated from by Sarah Marek. Edited by Gillian Palmer.
Lies appear just as China makes strides toward achieving its national goals.

No country in the world has managed to transform public opinion into becoming a privileged recipient of lies told thousands of times until they become the truth. In fact, this practice, which dates back to the propaganda machine run by Joseph Goebbels, was one of several Nazi inventions that the United States faithfully imported.

Lies, to the extent that imperialism demonstrates its immense signs of decadence, are a great weapon to use against enemies — real or potential. This is how the U.S. currently uses the lie it has told a thousand times to try to harm Chinese national sovereignty using the Xinjiang Uighur Autonomous Region. Let’s get to the facts.

In August 2018, the world was surprised by the assertion of Gay McDougall, then a member of the U.N. Committee on the Elevation of Racial Discrimination, of the existence of 2 million Uighurs in concentration camps in Xinjiang. Obviously, this assertion was not backed up by any evidence, physical or material. It was the key for the propaganda machine of imperialism to get activated.

There are no coincidences. These lies appear just as China is making great strides toward achieving its national goals and with its international prestige on the rise. It is worth the reader knowing that 80% of all news produced in the Western world comes from just three agencies: The Associated Press, Agence France-Presse and Reuters.

Thus, the oligopoly of lies guarantees McDougall does not need to present evidence of her accusation. Since then, China has been accused, without evidence, of promoting the disappearance of people, mass rapes, forced sterilization of women and cultural genocide against Muslims in Xinjiang.

Interestingly, the biggest “source” of false information about the reality of Xinjiang comes from a far-right German intellectual, Adrian Zenz, who currently lives in the U.S. Coincidentally, he is a researcher at the Victims of Communism Memorial Foundation in Washington. His inconsistency does not reside solely in his lies.

He has never set foot in Xinjiang and, by his estimate, the number of prisoners in concentration camps ranges from 100,000 to 2 million Muslims. According to him, “I feel very clearly led by God to do this.”

Simple research is sufficient to demonstrate some fallacies. For example, one of the accusations is that China has a policy of mass sterilization that has led Xinjiang’s Uighur population to fall from 15.5 births per thousand to 2.5 births per thousand. However, according to the seventh national census released in May of this year, the Han ethnic group’s population growth rate was 4.93% and China’s population of ethnic minorities increased by 10.26% compared to 2010.

In the last 10 years, the population of ethnic minorities in Xinjiang grew by 14.27%. During the same period, the population growth rate of minorities and Han were 10.26% and 4.93%, respectively. On the other hand, it is good to remember that Chinese ethnic minorities were left out of the birth control policy implemented at the beginning of the 1980s.

Another lie is about cultural genocide. The Chinese government is allegedly preventing the Muslim Uighurs from freely practicing their religion, including the use of their traditional clothing, and mosques are allegedly being violated. Now, in the name of democracy and human rights, U.S. soldiers looted relics from the National Museum of Iraq in 2003. However, in Xinjiang there are more than 24,000 mosques, and around 530 Muslims belong to each mosque. This number is more than double the total number of mosques in the U.S., Great Britain, Germany and France.

China has the right to defend itself from terrorist attacks in its territories. It is notorious that terrorist groups financed by foreign powers have been active in attacks against Chinese territory since a major attack in Urumqi in 1997.

Instead of invading countries, China has constructed reeducation centers against fundamentalism in the same model that exists in France, for example.

Why is the United States concerned with Muslims in Xinjiang while it killed around 650,000 people in Iraq and left thousands more homeless?

Social and economic progress in Xinjiang is impressive. According to the German statistics website Statista, between 2010 and 2019, the per capita income of this autonomous region grew by 110%. Its destiny is tied to the destiny of the Chinese people. As an inalienable part of the Chinese territory, it is guaranteed a future where its men and women do not have the same fate of war, hunger and barbarism as do the Arab territories occupied by the U.S.

Elias Jabbour is a professor on the Faculty of Economic Sciences at the University of the State of Rio de Janeiro. This article was produced in collaboration with China Media Group.


Sobre Xinjiang, os Estados Unidos e sua fábrica de mentiras

Mentiras aparecem justamente quando a China caminha a passos largos no rumo de alcançar seus objetivos nacionais

Nenhum país do mundo conseguiu transformar a chamada “opinião pública” em uma receptora privilegiada de mentiras contadas milhares de vezes até que se transformam em verdade. Na realidade, essa prática, que remonta a máquina de propaganda comandada por Joseph Goebbels, foi uma das várias invenções nazistas que os Estados Unidos (EUA) importaram fielmente.

A mentira, na medida em que o imperialismo vai demonstrando seus imensos sinais de decadência, é uma grande arma a ser utilizada contra seus inimigos – reais ou potenciais. É desta forma que atualmente os EUA utilizam-se da mentira contada mil vezes para tentar ferir a soberania nacional chinesa utilizando a Região Autônoma Uigur de Xinjiang. Vamos aos fatos.

Em agosto de 2018 o mundo foi surpreendido com a afirmação de Gay McDougall, então membro de departamento de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), da existência de dois milhões de uigures em campos de concentração em Xinjiang. Evidentemente que essa afirmação não foi seguida por nenhuma prova, física ou material, a respeito. Era a senha para que a máquina de propaganda do imperialismo fosse acionada.

Não existem coincidências: estas mentiras aparecem justamente no momento em que a China caminha a passos largos no rumo de alcançar seus objetivos nacionais e com seu prestígio internacional em alta. Ao leitor é bom que se diga que 80% de toda as notícias produzidas no mundo ocidental saem somente de três agências: Associated Press, France Press e Reuters.

Assim o oligopólio da mentira garante a não necessidade de Gay McDougall apresentar provas de sua “denúncia”. Desde então a China tem sido acusada, sem provas, de promover o desaparecimento de pessoas, estupros em massa, esterilização forçada de mulheres e genocídio cultural contra os muçulmanos de Xinjiang.

O mais interessante é que a maior “fonte” de informações falsas sobre a realidade de Xinjiang parta de um intelectual alemão de extrema-direita (Adrian Zenz) que atualmente vive nos EUA. Coincidentemente é pesquisador da Fundação Memorial das Vítimas do Comunismo em Washington. Sua incoerência não reside somente em suas mentiras.

Ele nunca colocou os pés em Xinjiang e, de suas letras, o número de presos em “campos de concentração” varia de 100 mil a dois milhões de muçulmanos. Segundo ele mesmo, “Deus o concebeu para libertar Xinjiang do comunismo”.

Uma simples pesquisa é suficiente para demonstrar algumas falácias. Por exemplo, uma das acusações é de a China tem uma política de esterilização em massa que tem levado à queda da população Uigur de Xinjiang de 15,5 nascimentos por mil para 2,5 por mil. No entanto, de acordo com o relatório do sétimo censo nacional, divulgado em maio deste ano, a taxa de crescimento populacional da etnia Han foi de 4,93%, e a população das minorias étnicas da China aumentou 10,26% em comparação com 2010.

Nos últimos dez anos, a população das minorias étnicas em Xinjiang cresceu 14,27%. Durante o mesmo período, a taxa de aumento da população das minorias e da etnia Han foram de 10,26% e 4,93%, respectivamente. Por outro lado, bom lembrar que as minorias étnicas chinesas ficavam fora da política de controle de natalidade implementada no início dos anos de 1980.

Outra mentira é sobre o chamado genocídio cultural. O governo chinês estaria impedindo os muçulmanos Uigures de praticar livremente sua religião, incluindo o uso de suas roupas típicas e mesquitas estariam sendo violadas. Ora, enquanto em nome da “democracia” e dos “direitos humanos” soldados dos EUA saquearam relíquias do Museu Histórico de Bagdá no ano de 2003. Entretanto, existem em Xinjiang mais de 24 mil mesquitas, e uma média de 530 muçulmanos possuem uma mesquita. Esse número é mais do que o dobro do total de mesquitas nos EUA, Grã-Bretanha, Alemanha e França.

A China tem o direito de se defender de ataques terroristas em seus territórios. É notório que grupos terroristas financiados por potências estrangeiras têm atuado em ataques contra o território chinês desde um grande atentado em Urumqi no ano de 1997.

Ao invés de invadir países, a China tem construído centros de reeducação contra o fundamentalismo nos mesmos moldes dos que já existem na França, por exemplo.

Por que essa preocupação dos EUA com os muçulmanos do Xinjiang enquanto que no Iraque assassinaram cerca de 650 mil pessoas e deixaram outras milhares desabrigadas?

O progresso social e econômico em Xinjiang é impressionante. De acordo com o site alemão de dados Statista, entre 2010 e 2019, a renda per capita desta região autônoma cresceu 110%. Seu destino está atrelado ao destino do povo chinês. Como parte inalienável do território chinês é garantido um futuro onde seus homens e mulheres não tenham o mesmo destino de guerra, fome e barbárie dos territórios árabes ocupados pelos EUA.

* Elias Jabbour, professor da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCE-UERJ). Artigo produzido em colaboração com o Grupo de Mídia da China.
Edição: Vinícius Segalla
This post appeared on the front page as a direct link to the original article with the above link .

Hot this week

Germany: The Tariffs Have Side Effects — For the US Too*

Australia: Donald Trump Is Taking Over the US Federal Reserve and Financial Markets Have Missed the Point

Poland: Ukraine Is Still Far from Peace. What Was Actually Decided at the White House?

Australia: Australia Boosts Corporate Law Enforcement as America Goes Soft

Topics

Peru: Blockade ‘For Now’

Japan: US President and the Federal Reserve Board: Harmonious Dialogue To Support the Dollar

Austria: The EU Must Recognize That a Tariff Deal with Trump Is Hardly Worth Anything

Mexico: The Network of Intellectuals and Artists in Defense of Venezuela and President Nicholás Maduro

Hong Kong: Cordial Cross-Strait Relations Will Spare Taiwan Trump’s Demands, Says Paul Kuoboug Chang

Germany: The Tariffs Have Side Effects — For the US Too*

Ireland: We Must Stand Up to Trump on Climate. The Alternative Is Too Bleak To Contemplate

Canada: Carney Takes Us Backward with Americans on Trade

Related Articles

Thailand: Appeasing China Won’t Help Counter Trump

Turkey: Pay Up or Step Aside: Tariffs in America’s ‘Protection Money’ Diplomacy

India: Will New US Envoy Help to Repair Ties under Threat?

France: Global South: Trump Is Playing into China’s Hands

Zimbabwe: What the West Doesn’t Understand about China’s Growing Military Might