How Inflation Is Undermining Joe Biden’s Popularity

Published in Veja
(Brazil) on 11 February 2022
by Luisa Purchio (link to originallink to original)
Translated from by Thiago Sebben. Edited by Gillian Palmer.
Supporting more social and infrastructure packages, the Democratic Party is paying the price for the trillions of dollars spent on tax breaks.

On Feb. 10, the annual inflation rate data released by the U.S. Bureau of Labor Statistics was surprising. In January, beyond all expectations, it grew 7.5%, the highest figure since February 1982. The increase was mainly caused by items such as food and energy, which rose 0.9% in January. A direct part of consumer life, the rise in the cost of living that has been eroding Americans' incomes in recent months is affecting the popularity of President Joe Biden.

According to the Economist/YouGov poll conducted between last Saturday and Tuesday, 40% of the 1,500 adult U.S. citizens surveyed have a "very unfavorable" opinion of Biden. The poll shows that the rejection of the American president has been increasing; in August 2021, 35% gave him a “very unfavorable" rating, while 28% were “very favorable.” The same occurred with Speaker of the United States House of Representatives Nancy Pelosi, of whom opinions labeled as “very unfavorable” rose from 38% to 41% in the period, while “very favorable” opinions fell from 22% to 17%.

Simultaneously, when asked, “What is the most important problem facing the United States today: unemployment or inflation?” the “inflation” answers rose from 29% to 48%, while employment dropped from 18% to 8%. The poll reflects Americans' dissatisfaction with the Biden administration's fiscal policy, which still advocates increased public spending through an infrastructure package and the Build Back Better bill. In the past year, the discussion about the extent to which stimulus policy was responsible for the rise in prices had gained ground among intellectuals, but now it has reached the White House.

The U.S. midterm elections, to be held in November, are at stake. Losing the House majority will be easy for the Democrats, as Republicans only need to gain control of five more seats. In the Senate, split between 50 senators for each side, Democrats are even more vulnerable, given that only one seat would be enough to lose the majority.

With an eye on the elections, Senate Minority Leader Mitch McConnell credited the rise in prices to the packages defended by the Democrats — among them the $1.9 trillion bill approved in March 2021, without the support of the Republicans.

Pressure on the Fed

Following the release of the January inflation data, pressure on Federal Reserve Chairman Jerome Powell has increased. James Bullard, a Fed member and a voter in decisions regarding monetary policy, said he wanted a 1-percentage-point interest rate hike through July.


Como a inflação nos EUA está abalando a popularidade de Joe Biden

Defensor de mais pacotes sociais e de infraestrutura, o partido democrata está pagando o preço pelos trilhões de dólares gastos em incentivos fiscais

Na quinta-feira, 10, a inflação anual divulgada pelo Departamento de Estatísticas do Trabalho dos Estados Unidos surpreendeu. Em janeiro, ela cresceu 7,5%, o maior número desde fevereiro de 1982 e acima da expectativa dos analistas. A alta foi causada principalmente por itens como alimentação e energia, que subiram 0,9% em janeiro.
Presentes diretamente na vida do consumidor, a alta no custo de vida que vem corroendo a renda dos americanos nos últimos meses está afetando a popularidade do presidente americano, Joe Biden.

De acordo com a pesquisa da Economist/YouGov realizada entre o último sábado e a terça-feira, 40% dos 1.500 cidadãos americanos adultos entrevistados têm uma opinião “muito desfavorável” em relação à Biden. O número mostra que a rejeição ao presidente americano vem aumentando, uma vez que em agosto do ano passado 35% eram “muito desfavoráveis” a ele, enquanto 28% eram “muito favoráveis”. O mesmo ocorreu com a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, cuja opinião “muito desfavorável” subiu de 38% para 41% no período enquanto a “muito favorável” caiu de 22% para 17%.

Ao mesmo tempo, quando questionados sobre “qual é o problema mais importante enfrentado hoje pelos Estados Unidos: desemprego ou inflação”, as respostas “inflação” cresceram de 29% para 48%, enquanto emprego caiu de 18% para 8%. A pesquisa reflete a insatisfação dos americanos em relação à política fiscal do governo Biden, que ainda defende a ampliação dos gastos públicos por meio de um pacote de infraestrutura e o projeto de lei “Build Back Better”. No ano passado, a discussão sobre até que ponto a política estimulativa era responsável pela alta de preços ganhou contornos entre intelectuais, mas agora chegou à Casa Branca.

Em jogo estão as eleições parlamentares nos Estados Unidos de meio de mandato, a serem realizadas em novembro. Perder a maioria na Câmara é fácil para os democratas, uma vez que os republicanos precisam ganhar o controle de apenas mais cinco cadeiras. Já para o Senado o partido democrata está ainda mais vulnerável, já que a casa é dividida entre 50 senadores para cada lado, ou seja, apenas um assento seria suficiente para perder o controle.
Já de olho nas eleições, Mitch McConnel, líder dos republicanos no Senado, aproveitou para creditar a alta de preços aos pacotes defendidos pelos democratas, entre eles o projeto de 1,9 trilhão de dólares aprovado em março do ano passado sem o apoio dos republicanos.

Pressão sobre o Fed

Após a divulgação dos dados inflacionários de janeiro, a pressão sobre o presidente do Federal Reserve Bank, Jerome Powell, também aumentou. James Bullard, membro de Fed e um dos votantes da decisão de política monetária, afirmou que deseja um aumento de 1 ponto percentual na taxa de juros até julho.

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