Biden's harsh foreign policy is a geopolitical novelty. His attack on Putin takes aim at China.*
At the beginning of their term, American presidents are always the subject of political speculation by their geopolitical rivals.
Democratic President Joe Biden, 78, who succeeded Donald Trump on Jan. 20, seems determined to show the world that he is not an old man with faltering tendencies, as he was maliciously branded by his predecessor.
China is rising on the American horizon. It is an ascending superpower seen as a contender to assume America’s position in the world, a position the United States has occupied without any great challenge since the end of the Soviet Union in 1991.
To demonstrate vitality, Biden chose an old villain, Vladimir Putin. Still, his first foreign policy act was ambiguous.
While he criticized the poisoning of anti-government activist Alexei Navalny, and criticized Russian hackers, Biden accepted Putin's terms for extending the latest remaining nuclear arms treaty.
Pleasantries for peace stopped there. Biden accused the Russian secret service of trying to kill Navalny and ordered new sanctions. To top it off, last week Biden agreed with an interviewer who had called the Russian president a murderer.
Leaders in the White House have called Russia the “Evil Empire,” as did Ronald Reagan with the former Soviet Union, but the aggressive epithet of “murderer” is new.
Putin is known for reacting incisively to pressure. The takeover of Crimea in 2014 was an example of his modus operandi.
With tension now running high in eastern Ukraine, a region controlled in part by pro-Moscow rebels, these events are a reminder that frozen conflicts do not stay frozen forever.
Putin has no economic muscle to use in confronting the United States, but he manages a close relationship with China and, lest we forget, has on hand a nuclear arsenal equivalent to the arsenal Biden has.
Pressuring the Russian leader for his autocratic excesses is the duty of the West; however, it also seems necessary to adjust the tone.
Beijing, the final target of Biden's message, took note. The first diplomatic meeting of China and the U.S., hosted by Biden last week, was marked by an unusual public tension.
After Trump's erratic policies, Biden's course so far suggests there is more friction ahead.
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EDITORIAL
O QUE A FOLHA PENSA
Um duelo perigoso
Política externa dura de Biden é novidade geopolítica; ataque a Putin mira China
Presidentes americanos em começo de mandato são sempre objeto de especulação política por parte de seus rivais geopolíticos.
Joe Biden, 78, que assumiu a vaga de Donald Trump em 20 de janeiro, preferiu adiantar-se. O democrata parece determinado a mostrar ao mundo que não é um senhor idoso com tendência a titubear, conforme a pecha impingida por seu antecessor.
No horizonte do americano está a China, a potência ascendente percebida como desafiante pelo posto de principal país do mundo, ocupado pelos Estados Unidos sem grandes contestações desde o fim da União Soviética, em 1991.
Para mostrar vigor, Biden escolheu um velho vilão, Vladimir Putin. Ainda assim, seu primeiro ato de política externa foi ambíguo.
Ao mesmo tempo em que fez críticas ao envenenamento do opositor russo Alexei Navalni e ações de hackers, ele aceitou as condições de Putin e estendeu o último acordo de controle de armas nucleares.
As gentilezas para a paz pararam por aí. Biden acusou o serviço secreto russo de tentar matar Navalni e determinou novas sanções. Para coroar o movimento, na semana passada Biden concordou com um entrevistador que chamara o presidente russo de assassino.
Líderes na Casa Branca já chamaram a Rússia de Império do Mal, como fez Ronald Reagan sobre a encarnação soviética do país, mas tão agressivo epíteto é novidade.
Putin é conhecido por reagir a pressões de forma incisiva. A tomada da Crimeia em 2014 foi um exemplo de seu modus operandi.
As tensões ora em alta no leste da Ucrânia, controlado em parte por rebeldes pró-Moscou, são um lembrete de que conflitos congelados não ficam assim para sempre.
Putin não tem musculatura econômica para confrontar os EUA, mas administra uma relação próxima com a China e, nunca é bom esquecer, tem um arsenal nuclear equivalente ao de Biden à mão.
Pressionar o russo por excessos autocráticos é obrigação do Ocidente, mas modular o tom aplicado parece igualmente necessário.
Destinatária final de Biden, Pequim tomou nota do recado. O primeiro encontro diplomático dos dois países sob sua gestão, na semana passada, foi marcado por uma inusual altercação pública.
Após as erráticas políticas de Trump, o rumo de Biden até aqui sugere mais atritos pela frente.
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U.S. companies, importers and retailers will bear the initial costs which most economists expect to filter through the supply chain as a cost-push inflation.