Save the banks, the bonuses and even the car companies. But as for the newspaper industry in the U.S., it's everybody for themselves.
A representative from Washington state, where the Seattle Post-Intelligencer has been discontinued (it's now only available online), hinted at the ramifications. He said that the government is rescuing businesses without "any social value," like AIG and Goldman Sachs, while letting newspapers go down the drain.
But in immediate terms, unlike so many bankrupt sectors of the economy, the newspaper industry shouldn't wait for the arrival of an emergency government bailout. Even if they did, it's already suffocating enough for many newspapers to keep an eye on the government with such scarce resources. Imagine if a newspaper received government funds. How would it impartially judge the economic plans of Obama's team?
The noble congressmen are not as aware of the crisis of traditional media as they are of other sectors. However, this may rapidly change during such a volatile time for the economy and U.S. psyche. Congress should be more worried about the prospect of an increasing number of metropolitan cities without print newspapers.
Just take a look at Speaker of the House Nanci Pelosi's district in San Francisco that runs the risk of losing its very last daily paper due to the comatose state of the San Francisco Chronicle.
To my relief, the noble New York Times, suffering blows from both the economic crisis and structural issues of the traditional media, has assumed a critical tone with respect to Obama's administration. Influential columnists like Paul Krugman are attacking his economic plans and the newspaper hated by conservatives for being a liberal mouthpiece trumpets its independence. Priceless, just like the banking sector's toxic assets.
O resgate da economia nos EUA e o salve-se-quem-puder nos jornais
24/03/2009 - 02:55 - Caio Blinder, de Nova York
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NOVA YORK -Salvem os bancos, salvem o bônus de alguns e salvem até as montadoras. Mas para a indústria de jornais diários nos EUA é um salve-quem-puder.
Um deputado do estado de Washington, onde o "Seattle Post-Intelligent" parou de vez as máquinas (agora só online), jogou um verde. Disse que o Estado está resgatando empresas sem "nenhum valor social", como a AIG e a Goldman Sachs, mas está permitindo que os jornais diários entrem no bueiro.
Mas em termos imediatos, ao contrário de tantos setores da economia na pindaíba, a indústria de jornais diários não deve esperar a chegada da ambulância de dinheiro do governo. E que seja assim. Já está um sufoco para muitos jornais vigiarem o governo com recursos mais escassos. Imagine se um diário recebe primeiros socorros governamentais? Como ele irá julgar com isenção os planos econômicos da equipe Obama?
A crise da mídia tradicional não deixa os nobres parlamentares tão antenados como outros setores. Mas isto pode mudar rapidamente nestes tempos tão voláteis da economia e do estado de espírito nos EUA. A preocupação no Congresso deve crescer diante do cenário de cada vez mais áreas metropolitanas sem um jornal impresso.
Basta ver que o distrito da presidente da Câmara, Nanci Pelosi, fica em San Francisco e a cidade maravilhosa da costa oeste americana corre o risco de ficar a qualquer momento sem nenhum jornal devido ao estado de coma do "San Francisco Chronicle".
Para o meu alívio, o nobre "New York Times", sofrendo barbaridades com a crise econômica e com os problemas estruturais da mídia tradicional, tem assumido um tom crítico em relação ao governo Obama. Influentes colunistas como Paul Krugman estão investindo contra os planos econômicos. O jornal abominado pelos conservadores como um papagaio dos liberais assim apregoa sua independência. Priceless, como alguns dos ativos tóxicos.
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The economic liberalism that the world took for granted has given way to the White House’s attempt to gain sectarian control over institutions, as well as government intervention into private companies,