Desde setembro de 2011, o movimento “Ocupe Wall Street” protesta contra a corrupção, a desigualdade social e os lucros corporativos. O discurso se espalhou rapidamente e o movimento persiste mesmo depois que a maioria dos ativistas já foi despejada dos espaços públicos e privados que ocupavam.
Um dos filhos do “Ocupe Wall Street” é o movimento “Ocupe Casas”, que promove acampamentos nas casas de famílias que estão prestes a serem despejadas. Os ativistas se juntam para impedir que a hipoteca seja executada. Também organiza protestos contra os bancos, às vezes bloqueando a entrada nos prédios das empresas.
Outro filho, mais recente, é o “Ocupe a Fazenda”, movimento que em Albany (Califórnia) promoveu a ocupação de um pedaço de seis hectares de terra, conhecido como Gill Tract, que pertence à Universidade da Califórnia, campus de Berkeley.
Os ativistas dizem que a universidade está prestes a vender a área, que seria pavimentada para a construção de lojas e estacionamentos. O “Ocupe” defende que a terra seja usada para a produção sustentável de alimentos para comunidades locais. A universidade diz que a área ocupada é usada para pesquisas na área de agricultura e que o território que é alvo do projeto urbano é outro, mais ao sul, onde não há cultivo desde a Segunda Guerra Mundial.
Depois de cerca de três semanas de ocupação, os manifestantes foram despejados neste mês. Cerca de nove pessoas foram presas.
Veja aqui vídeo feito no primeiro de ocupação:
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